é definitivamente aqui.
há dias que nos gastam. há dias que nos levam tudo. há dias que até a saudade e a dor nos levam. há dias em que ficamos brancos, com olhares cheios de passado. mas não passa disso: são só mesmo olhares do passado. e depois desliga-se. desliga-se tudo. os olhares do passado desaparecem. e ficámos a pensar no nada, a navegar no vazio. e ainda há dias que nos trazem tudo - a dor e a felicidade, ao mesmo tempo. e outros dias em que só o sol brilha. e outros em que só os trovões nos preenchem. há tantos dias, e todos eles tão diferentes. há dias em que só as lágrimas te conseguem acalmar, e outros em que estas só te atrapalham. os dias são todos diferentes. a intensidade do sol, também. e as cores com que o horizonte se desenha são sempre desiguais. imperfeitas e desiguais. mas em todos os dias, tu apagas a luz do teu quarto. deitas-te sobre a cama azul e ficas a pensar. pensas em mil coisas, e é talvez por isso que nunca mais adormeces. cria-se um ciclo dentro de ti. e tu sabes que precisas de o quebrar. todos os ciclo precisam de ser quebrados, e tu sabes disso. há tantos dias pela frente. tantos dias que ficaram para trás - perdidos, esquecidos; e alguns vazios. e vão haver sempre dias. há dias dentro de segundos e minutos, e um dia dentro de um mês.e tu sabes que a última opção é a que mais me agrada neste momento. era passar dez anos, em dez dias e depois parar. depois os dias podiam demorar anos, que eu não me importaria. nem tu. mas isso não é possível, por isso agora desliga tudo, desliga-te. e vem para a cama, vem sonhar comigo. vem sonhar que estamos num campo de malmequeres a correr. e que eu falo muito sem parar, contando-te todas as coisas do meu dia, e tu só sorris, e abraças-me e deitamos-nos no chão cheio de flores e só corre uma brisa, uma pequena brisa. e eu e tu, perdidos. perdidos em nós. desligados do mundo lá fora, de todos os mundos lá fora. de todos os outros campos de flores cheios de almas gémeas. e depois há os dias, os dias em que nos vemos, os dias da saudade e da dor, os dias das certezas, os dias das parvoíces, as horas das birras. e depois há os nossos dias. os pequenos dias da nossa grande e longa eternidade, que nós tão bem conhecemos. e são muitos dias, muitos mais dias do que aqueles que apontam os calendários. e depois há as certezas, as certezas do casamento, dos filhos, do amor eterno. e depois há as dúvidas, os ciúmes. e depois o sol, e o vento, e a chuva. e o céu, que afinal até é o mesmo. mas depois de outros depois, depois das palavras, e do silêncio, e da distância e da saudade. depois e antes de isso tudo, existimos apenas nós. apenas eu e tu. amantes distantes. com medo de pontes porque eu sem ti não sei viver, não sei sorrir e amar. porque tu me crias, e me fazes, e me sentes, e me lês. mesmo quando não falo, quando não me expresso. e aparecem estas vontades enormes de correr para aí, de te apertar a mão e te beijar nos lábios e te dizer que és tudo. por mais que tudo, para muita gente seja só metade e eles nem saibam. mas para mim, tudo é tudo. correr para aí, dar-te a mão, beijar-te e dizer dou a minha vida por ti, cada vez mais a cada segundo que passa. e a cada segundo que passa, as certezas aumentam cada vez mais. e tu que pensas ser tanto, já és mais que tanto. já és mais infinito que o céu e a própria eternidade. e eu que há dois dias te pensava amar tanto, hoje amo-te ainda mais. e parece irreal, mas nós bem sabemos que não. nós bem sabemos tudo. e desculpa, desculpa quando sou daquele jeito que tu sabes; porque tu não mereces. tu só mereces o melhor de mim, e às vezes falho nisso. e culpo-me tanto. mas eu só te quero ter aqui. e espero. e espero sem me cansar. com alguns dias cheios de saudades e dor. ma ultrapassarei isso tudo, porque tu já me prometeste ficar aí sempre. e ficar aí sempre, um dia será ficar aqui sempre. e esse aquivale tudo. tu vales tudo. e o meu orgulho em ti, é maior que o que eu tenho em mim. alimentas-me, constróis-me, ajudas-me. como nunca ninguém o fez. ninguém.
não, eu não preciso de ti. agora, eu apenas preciso do teu sorriso. (repara amor, eu disse agora, porque daqui a bocado será diferente e talvez já precise dos teus olhos e das tuas palavras, mas isso já será outra história). e precisar do teu sorriso, não é igual a precisar de ti. e tu também sabes bem que não. o teu sorriso sempre me falou mais ao coração do que tu. o teu sorriso sempre me alimentou mais calor do que os teus abraços. o teu sorriso é o teu sorriso. para mim ele nunca fez bem parte de ti; é uma éspecie de acessório que tu usas quando me vês. foi assim que me conquistaste. foi assim que fizeste com que eu me fosse sentar contigo no banco azul do jardim, debaixo daquele sol. foi o teu sorriso que me disse olá; e me chamou para ao pé de ti. eu até te podia dizer que o teu sorriso fala sozinho, e nem estaria a mentir. mas nem sempre assim o é. por vezes o teu sorriso para falar mais alto e brilhar mais que todas as estrelas precisa dos teus olhos cor de areia, e das palavras que tu pronuncias com tanta doçura. com essa doçura tão leve e poderosa. a primeira vez que te ouvi falar fiquei sem palavras, os meus olhos olhavam bem para a tua boca, que articulava o mais melodioso «olá, princesa» que eu alguma vez ouvira. e depois os meus olhos subiram e encontram os teus. encontram os teus olhos e perderam-se lá. e tantas vezes que isto aconteceu, amor. olhava para os teus olhos de areia, para a tua t-shirt azul que teimavas em trazer sempre que vinhas ter comigo, e eu perdia-me em ti. (não, não me perdia em ti.) só me perdia nos teus olhos, no teu sorriso e nas cores tão belas com que os meus olhos te pintavam. eras a tela mais bonita que eu já tinha visto. só que eu ainda não tinha decidido se te queria ou não na mobília do meu coração. por enquanto gostava de ti, mas só assim - naquela tela bonita. sempre fui uma «princesa» (como tu me chamavas) de bastantes palavras, mas quando me apercebi de que realmente começava a precisar de ti a todas as horas, de que precisava de te ver e de te tocar a cada segundo, as palavras esconderam-se de mim. e então as nossas tardes de sábado passaram a ser calmas como a brisa, eu não conseguia dizer nada e tu não tiravas os teus olhos cor de areia dos meus. perdemo-nos mil vezes um no outro a cada minuto que passava. o teu sorriso aparecia sempre e falava-me ao coração. eu percebia e respondia-te com um aperto bem grande na mão. ainda te lembras ? passámos horas assim, naquele banco azul do jardim - tu e eu de mãos dadas, o teu sorriso a falar-me ao coração, os teus olhos a perderem-se em mim. eu lembro-me de cada gesto teu, de cada palavra sussurrada para não assutar os passarinhos que poisavam em torno de nós, de cada movimento dos teus olhos. até que te aproximaste mais de mim, me abraçaste e quando me largaste, olhaste-me muito dos olhos e aproximaste os teus lábios dos meus. beijaste-me. mas caramba, eu não queria isso. não queria ! eu ainda não tinha sequer pensado nessa probabilidade. estávamos tão bem assim, sossegadinhos, sentados, calados, a falar muito e sobre tudo. tu beijaste-me, eu fui obrigada a pensar muito rápido. não disse nada, virei-me para o lado e assim continuámos a observar o pôr-do-sol. e apartir desse dia, sempre que o sol se punha nos nossos encontros tu beijavas-me. eu dependia cada vez mais de ti. até que houve uma vez em que fui eu quem te beijou. começámos a falar do futuro, dos beijos e de cada toque. mas depois houve uma tarde em que não apareceste. e eu sabia que não estavas doente, e que não era nenhum imprevisto. eu sabia que não iria aparecerias mais. deixei-me estar no jardim, no nosso banco azul até ser o pôr do sol, e depois fui embora. não senti dor, não derramei nenhuma lágrima. a minha vida continua, é certo. mas lá por eu não ter chorado, não quer dizer que não sinta a tua falta. sinto, e tanto ! principalmente desse teu sorriso. nunca mais te voltei a ver. e agora não tenho ninguém que me fale ao coração, ninguém que me faça perder, ninguém que se encontre todos os sábados à tarde num banco azul comigo, ninguém que me beije ao pôr-do-sol. tu foste embora, e eu não tenho esperança que voltes. não, não tenho nenhuma. nós sabiamos que não ía durar para sempre. que iriam aparecer sábados em que teriamos mais que fazer, que iriam aparecer dias em que não nos iriamos ouvir. e nesses dias era tudo tão mau, tudo dóia tanto. nós sabiamos que não podiamos continuar assim. que era demasiado amor, que não era possível de acontecer e durar até o mundo acabar. nós sabiamos tudo. tu tiveste foi a coragem de dar o último passo, e nesse sábado em que não apereceste, eu já sabia que não irias aparecer. fui para casa com um sorriso nos lábios, com um sorriso muito parecido ao teu. porque apesar de tudo, apesar de nunca mais te ir ver, eu sabia que aquilo que tinha acontecido entre nós foi muito verdadeiro e forte. e isso basta-me. apesar de agora, eu precisar do teu sorriso. mas eu sei que depois de amanhã é segunda, e a vida continuará. no final de contas, o único tempo em que eu penso em ti é sempre que o sol se põe em cada fim-de-semana. porque eu sei que também foi esse o tempo que escolheste para ir à janela e pensar em mim. eu continuo a conhecer-te amor, melhor que ninguém.
a cama vazia. o coração desfeito. a água a correr. tu a chorares e ele a sofrer. sabes porque ele sofre ? porque tu o deixaste com medo de não seres suficiente para ele, com medo que ele te troque. e acabaste por cometer o maior erro da tua vida, e só choras porque ainda estás perdida, ainda nem sequer te apercebeste do teu erro. Acorda, por favor! o mundo é demasiado fogaz, a vida é demasiado rápida, e o amor escasso. Porque desperdiçaste a oportunidade da tua vida? Tens medo? Quem não tem? Mas caramba, matares assim o amor, é como matar uma criança no seu auge de felicidade; é como matares uma criança que corre feliz por um campo de borboletas e de papoilas. Porque no fundo o amor é como uma criança. Ao menos diz-me que sentiste como o amor torna tudo belo e maravilhoso e como enchia o teu coração? Se não o fizeste, perdeste tudo o que tinhas até agora. Nem sequer esse momento conseguiste aproveitar ? Desperdiçaste completamente o amor. E ele ama-te tanto. E tu com esses teus medos idiotas, vives com o coração fechado. E desperdiçar o amor, devia ser crime! olha bem para mim, ele vive longe de mim. a pessoa que mais amo vive longe de mim. a saudade não nos mata, mas por vezes devora-nos. porra! não entendes nada, pois não ? Se ele não achasse que tu eras o melhor para ele, o mundo inteiro para ele achas que agora estaria a sofrer tanto, a chorar sem párar, a não sentir nem um único músculo? Ele até te poderia trocar, admito (apesar de a ideia parecer a mais idiota de sempre) mas mesmo depois disso tudo, não achas que teria valido a pena? Nem que mais não fosse pelos piqueniques e pelo cinema- Nem que mais não fosse por teres alguém a teu lado a dizer-te que és linda. Nem que mais não fosse por teres aprendido a abrir o coração. Não deixes que isto te fuja, como eu fujo dos cães. Não deixes, por favor ! Volta lá a casa dele. Bate à porta, ou usa as chaves que estão debaixo do tapete da entrada dele. Leva-lhe uma flor acabada de apanhar na rua, e um bilhete escrito com o que tu sentes por ele. E se não quiseres escrever Amo-te, escreve Gosto muito de ti, desculpa por tudo. E depois beija-o e diz-lhe a verdade: que isto tudo foi porque tu tiveste medo de o perder, tiveste medo de não ser capaz de abrir o coração e não ser boa o suficiente para ele. Vais ver o que ele te vai dizer. Sim, eu sei exactamente as palavras que ele vai usar, as pausas e as lágrimas que lhe vão cair; mas desculpa! Não te posso contar nada disso. Vai, acredita em mim. Vai, e não penses em mais nada. Deixa de novo a criança correr pelos campos cheios de papoilas e borboletas, vais ver que te vai saber bem. Vais sentir-te tal e qual como no dia em que aquela borboleta amarela te foi parar aos dedos. Vais sentir um arrepio, e depois um sorriso e depois uma lágrima de tanta felicidade. Mas acredita que esta borboleta, esta borboleta que o amor pode ser não te vai escapar dos dedos, vai manter-se sempre perto de ti. Agora, antes de ires ter com ele promete-me que nunca mais mais mandas o amor embora. Medos há muitos, mas amor verdadeiro há só um. Até encontrares o verdadeiro-verdadeiro podes ter que passar por muita dor, por muitas lágrimas. Mas no final tudo valerá a pena. Eu prometo-te.
o sol nasce, e lá longe o mar enrola na areia. tu não sabes o que ele diz, estás longe. mas nada do mundo te interessa agora, nada do mundo para lá da tua janela te interessa; tudo o que sempre quiseste está contigo, agora e para sempre. todos os momentos serão eternos, todos os beijos ardentes e todos os sorrisos quentes. ele está ao teu lado; sentes as mãos dele de cima do teu corpo, sentes cada respiração calma e suave que ele faz. agora abres os olhos devagarinho, porque tens medo que seja só mais um sonho. mas não é; acabas de abrir os olhos e vês a cara dele ao teu lado. o teu primeiro impulso é dar-lhe um beijo, e é o que fazes. ele acorda muito devagar, enquanto se espreguiça. e diz amo-te, vindo do nada. tu sorris muito e saltas da cama.vais meter o café a fazer só porque ele gosta. hoje, acordaste bem-disposta, como nos últimos dias. ele está contigo, e para ti isso é motivo suficiente. dizes a todos se não conhecem aquela sensação de passar a vida inteira a sonhar com algo e finalmente esse sonho se tornar realidade. mas não, ninguém percebe como tu e ele se sentem. nunca ninguém conseguirá perceber. o amor que vocês têm, os sorrisos que são só vossos, o desejo e toda a saudade que vos enchem só a vocês vos pertence. tal como aquela sensação com que acordam cada manhã a sentirem mais amor um pelo outro do que na manhã anterior. pode haver muitas coisas que no dia-a-dia vos separam, mas no final de contas, no final de todo somado já chegaram à conclusão que são muitas mais as coisas que vos unem, do que aquelas que vos separam. e vocês são fortes, acreditam em vocês mais do que tudo no mundo. acreditam em vocês porque se amam acima de tudo. podem vir ventos, tempestades, trovões e relâmpagos que vocês continuarão juntos; pode vir tudo isso que os vossos dias de sol, de maresia e de lua cheia continuarão a ser maiores. Bem, vocês são maiores que tudo, já viste bem? Ele cabe dentro de ti, e tu cabes dentro dele. Nunca antes tinha visto algo assim, algo tão grande, algo que te trazia tanta paz e amor e felicidade. Nunca antes te tinha visto assim: pareces maior, mais feliz, com mais vida. E pelo que já vi, com toda a razão. Passas a vida a falar nele e a pensar nele. Pronto, admite logo : tu vives dele. E eu sei, que nada te dá mais orgulho do que isso. Nada te dá mais orgulho do que ele. Agora vai, vive toda a vida que tens pela frente com ele. E um dia, quando fores velhinha vais ver como o teu coração está gigante, e a culpa é dele: foi ele que o encheu, está constantementemente a encher-te o coração, a vida e os lábios com sorrisos. Vai, sorrir muito e agarra-o com todas as tuas forças. Nunca o deixes ir, pois já toda a gente sabe que ele é tudo para ti. Ele é o mundo inteiro dentro de ti. Ele é o universo inteiro em ti. Ele é todos os teus sorrisos, gargalhadas. Ele é a tua alegria, e a tua beleza. Ele é os dias de sol, as tardes sem vento e as noites de lua cheia. Ele faz-te viver.
há quanto tempo tu não vens? diz-me por favor, diz-me. eu já perdi a noção do tempo. perdi-a, porque te perdi a ti. isso é a grande verdade. e tu és o culpado, és o culpado de eu deixar de saber às quantas ando. és culpado de tudo. Tudo. por isso não te cales agora e diz-me há quanto tempo já não vens? há quanto tempo já não sorris? e há quanto tempo ficaste nesse estado? sim, nesse estado! agora vais ficar a olhar para mim como se nunca me tivesses visto? ou como se já me tivesses visto de todas as formas? deixei de entender o teu olhar, a tua expressão, o teu semblante e a tua razão. deixei-te porque me deixaste. essa é a verdade. perdeste a fala, foi? diz qualquer coisa. ou também tu perdeste a noção do teu tempo e do teu coração. agora onde é que fica dava a minha alma por ti? diz-me onde fica isso, agora? como podes dar uma coisa que não tens? inventas-a? ou tiras-me a minha e fazes de conta que é tua? acho que é isso, não é? mas agora, basta. já descobri a verdade e quero tudo o que é meu de volta. podes deixar-me sem razão, mas continuo a querer o meu coração. e como estava, se faz favor. não é possível? porquê? não sabes onde está é? procura-o. talvez no caminho te encontres a ti, e a mim. talvez no caminho te percas no passado e que lá fiques amarrado. talvez seja isso que aconteça. e depois quando acordares, vai doer. vai doer e eu não vou estar ao pé de ti, Lourenço. Não vou, não vou. porque eu quero o presente. e se tu és sinónimo de passado, para que te quero? para sofrer e morrer? não obrigada, para isso basto eu sozinha. Agora vai, não me sabes responder a nada, e se é para te ver especado mais vale olhar para as fotografias do albúm. a sério, Lourenço. Não me digas que não. Nem te atrevas. Ambos sabemos que tudo vai ser melhor assim. sempre entraste como quem sai, e saiste como quem entra. nunca te preocupaste com o que fizeste, nem como o fizeste. nunca te interessaste se o porto do meu coração estava um desastre e só te lembraste de ver isso quando já ías no barco, lá ao longe. e aí fazias que te importavas. mas já era tarde de mais. e eu já estava sozinha. sozinha e a pensar em ti. Mas Lourenço de que é que isso me ajudava? nunca davas notícias e quando chegavas, chegavas tarde e a más horas. cheiravas a tabaco e a frio do mar.nunca me trazias conchas e deitavas-te e dormias o dia todo. só no último dia é que fingias que te interessavas. vá , agora diz-me que não tenho razão. diz-me. cala-te, mas é. não quero ouvir nem mais uma palavra. apanha o barco e vai. o meu porto vai ficar melhor, vais ver.
~só ficção.
A paz que me invade é enorme. Tal como o Sol que me aquece. E o sol és tu, Pedro.
e na fotografia é outra vez a minha irmã.
Ordena que chova! Ordena! Apetece-me ir dançar contigo para a rua, brincar com as palavras e beijar-te o coração. Anda, vem comigo. E quando a chuva começar a ser forte beija-me nos lábios. Ordena que as distâncias acabem! Ordena! Vem viver para a minha rua e acordar comigo de manhã. Anda, vem partilhar este céu. Ordena que o tempo passe. Ordena! Eu quero que ele passe muito depressa até estarmos juntos. E quando estivermos juntos ordena que o tempo páre. Ordena! Mas agora, meu amor, não ordenes nada. Sussurra; sussurra ao meu ouvido que me vais amar sempre. E agora GRITA! Grita, meu bem, para que todos saibam.
19:40 ; 17/03/2010
e na fotografia é a minha querida irmã.